Eduardo Leite, que se assumiu gay só agora, diz não se arrepender de ter apoiado Bolsonaro e defende agenda neoliberal de Paulo Guedes

Leite diz que não se arrepende de ter votado em Bolsonaro e defende agenda de Paulo Guedes

https://www.youtube.com/watch?v=fC-hJ6VyjGA
Eduardo Leite, que se assumiu gay só agora, mesmo apoiando, de quebra, a homofobia de Bolsonaro, é exemplo máximo do que venho alertando a respeito do identitarismo (que, em seu caso, sequer é pauta que agregue algo) sem centralidade na categoria de classe social! Colegas gaúchos me disseram que ele está vendendo tudo para o setor privado e arrasando com professores (conforme é típico dos tucanos).
Tudo indica, então, que a Globo finalmente encontrou seu candidato de direita para a Presidência, num rompante de marketing eleitoreiro para fazer o inexpressivo ser conhecido pelo resto do país no programa do decadente Pedro Bial (e o Jornal Nacional noticiou novamente o fato dele ter se assumido gay), um típico representante de um “Quebrando o Tabu” e afins: um tucano neoliberal que engana identitários, incautos, distraídos e despolitizados com afirmação de sexualidade que nem sequer é pauta sua de movimento social, como se LGBTs não tivéssemos classe social, para tentar seguir com as privatizações e contrarreformas que atacam a classe trabalhadora e a população no geral.
Não foi isso também que a Rede Globo, ou seja, a família Marinha com os chefes executivos – e eu avisei desde o início diante de parte da esquerda superficial, deslumbrada, meramente arrivista e sem teoria – elaboraram com uma Maju Coutinho, colocando-a como vitrine para um jornalismo que defende há anos as privatizações e as contrarreformas que, no fundo, perpetuam o racismo?

A CPI da COVID, a eleição de 2022 e o objetivo da direita

Informações dos bastidores da política!

Está prevista para amanhã, dia 27, a abertura da “CPI da Covid” no Senado Federal para investigar e avaliar a omissão criminosa, a sabotagem explícita e a responsabilização do governo Bolsonaro (com e sem o sinistro Eduardo Pazuello, general incompetente que aceitou a conivência mortífera e a humilhação dum ex-capitão expulso) com relação à pandemia. Todo brasileiro sabe – mas especialistas endossam – que bastariam as falas e atitudes de Bolsonaro esse tempo todo para a responsabilização criminal, portanto a CPI serve para confirmar, trazer mais dados concretos e de transparência pública.

No entanto, podemos dizer que a CPI não é nem de longe formada majoritariamente por membros da esquerda, o único espectro político realmente lúcido durante toda a pandemia, mesmo não sendo monolítico e mesmo com momentos de concessões, equívocos liberalóides, utopias (ou peleguice) em relação à burguesia, pragmatismo.

Vejamos – os integrantes plenos da CPI são: Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL e relator), Ciro Nogueira (PP-PI), Otto Alencar (PSD-BA), Omar Aziz (PSD-AM e presidente da comissão), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Eduardo Girão (Podemos-CE), Humberto Costa (PT-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP, criador da CPI e vice-presidente), Jorginho Mello (PL-SC) e Marcos Rogério (DEM-RO). Há ainda membros suplentes, praticamente dos mesmos partidos direitistas. PT é centro-esquerda, conta com um membro só, a Rede é oposição ferrenha entre a centro-direita e a centro-esquerda, mas trata-se dum partido errático, que há poucos anos defendia a Farsa Jato. E só. Os outros são de direita, a maioria com um pé no “Centrão” (direita sem ideologia).

Porém, o desenho supracitado é pouco favorável ao presiDEMENTE – não há nenhum nome totalmente fiel a ele e seus crimes. É por isso que o DESgoverno está desesperado, empenhando-se como nunca para se defender, e até mesmo tentando tirar Renan Calheiros da relatoria. Ele respondeu: “Por que tanto medo?”. Não falta quem tenha já dito e escrito que se os sicofantas que hoje possuem o governo federal em mãos tivessem tido o mesmo empenho para combater a pandemia, não estaríamos diante de quase – quase – 400 mil óbitos de brasileiros (e subindo).

Estivéssemos com um mínimo de poder popular, a CPI seria formada por conselhos nacionais de amplos setores da população, incluindo enfermeiros, juristas populares, cientistas e médicos. Como está, no entanto, promete ser uma pedra no sapato da extrema-direitalha. Explico:

Um dos acontecimentos políticos mais importantes da semana passada, que não pode deixar de ser desapercebido a respeito deste assunto, foi a entrevista de Gilberto Kassab, que manda no PSD, afirmando que Bolsonaro não irá para o segundo turno da eleição presidencial de 2022. (O PSD eventualmente faz parte, assim como o DEM, ora sim, ora não, do fisiologista “Centrão”, direita sem ideologia.)

Ao dar a entrevista, sinaliza para os atores políticos que começa-se a atuar com essa hipótese. O objetivo de setores da direita e da “centro-direita” é utilizar a CPI da COVID para desgastar ainda mais a imagem de Bolsonaro (ele tem uma reprovação enorme, sobretudo se considerarmos primeiro mandato) de tal modo que chegue combalido no ano de 2022 e não vá para o segundo turno.

Este também é um dos motivos pelo qual Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados através de conchavos e negociatas), assim como o anterior Rodrigo Maia, ainda não tirou da gaveta um dos mais de 100 (cem!) pedidos de impeachment. (E Mourão, grau 33 da maçonaria, dum partido pérfido e fraco, tampouco interessa à oposição e à situação.)

Por que a direita quer isso? Primeiramente, porque é mais vantajoso um nome que não seja, de cara, de extrema-direita, “independente”,  terrivelmente ruim, deteriorável, a isolar o país numa geopolítica já totalmente transformada (em português claro, estamos na contramão do mundo), e para continuar as contrarreformas neoliberais, apregoadas pela mídia hegemônica monodiscursiva, com visual low profile, enganoso, já que são os mesmos que apoiaram Bolsonaro antes; segundo, porque a direitalha (que nunca se assumiu como de direita, senão perde voto) está tão prejudicada por conta de Bolsonaro, assumidamente de direita, que eles sabem o que vão enfrentar.

Assim, abre-se espaço para outro candidato da direita, ou seja, esses setores direitisitas e até oligárquicos, representantes do pior empresariado, consideram (e os institutos de pesquisa atestam previamente) que Lula/PT, como sempre, por ter base social sólida e legado, está inevitavelmente no segundo turno e que ele vencerá se enfrentar Bolsonaro (tal como venceria em 2018 não tivesse sido preso indevidamente), daí a preocupação desses setores de emplacar outro nome (que ainda não têm), já que Bolsonaro, além de enfraquecido e encurralado, atuando apenas para se safar de tantos crimes seus e de sua familícia, não dá espaço para Kassab e afins.

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Lula readquire os direitos políticos e está elegível para 2022: vamos pensar?

Não existe “polarização” (farsa da ideologia liberal): existem lutas de classes, ora veladas, ora abertas, como já afirmava o Manifesto Comunista, e com seus respectivos representantes ou lideranças…

Escrevi, há poucas semanas, um texto crítico com relação a Lula, intitulado “Lula e a utopia da conciliação de classes“, mas nunca deixei de considerar o fato inconteste de ser ele a maior liderança orgânica do país e uma das maiores do mundo – em determinados momentos, um protagonista do movimento progressista.

Agora, a reabilitação dos direitos políticos de Lula com a anulação dos processos dos lesa-pátria lavajateiros de Curitiba – por um Edson Fachin que, com toda certeza, quis com sua manobra livrar Sérgio Moro, agradar a gregs e troianos – e, já no dia seguinte, o início do julgamento da suspeição de Moro pelo Supremo Tribunal Federal (que Faschin quis interromper, revelando sua intenção) certamente restauraram a cidadania e provocaram uma onda de alegria, entusiasmo, fôlego e alívio em milhões de brasileiros num momento terrível e cinzento de DESgoverno, falta de liderança, desmobilização, isolamento geopolítico, distanciamento sanitário, crise capitalista, sufoco, descrédito, nenhuma perspectiva, ataques direitistas e pandemia mortífera. Tento não me deixar levar e ter os pés calcados na crítica.

O momento talvez lembre, guardadas as enormes diferenças contextuais e até de estatura das figuras, a ditadura de Vargas I e a promessa de um Prestes Cavaleiro da Esperança redentor, que não se cumpriu. Aliás, ambos – na verdade, Vargas II – subiram juntos em palanque anos depois…

Agora, pensem bem. Se a grande mídia hegemônica – Globo, Folha, Estadão – está fula com Lula  (chamando-o de “monstrengo”, mais uma vez investindo no terrorismo da época da Guerra Fria ao dizer que ele joga o Brasil “num turbilhão de incertezas”, sendo que governou também para eles e para o empresariado por 8 anos, estupidamente nivelando-o com Bolsonaro, já que o plano seria emplacar um direitista que continuasse com as contrarreformas antipopulares, o que eles não têm, etc.), Lula, um utópico da conciliação de classes, imaginem o que os capitalistas e seus capangas fariam contra um comunista, um marxista realmente calcado na teoria e na práxis que fosse intelectual/líder orgânico e tivesse enorme organização popular consigo!

Isto é para vocês verem o quão ignóbil e desprezível é a nossa elite econômica, o quão a centro-esquerda apenas ocupa posições que deveriam ser de uma direita minimamente sensata, o quão irracional é a direitalha, que só ganha com marionetes toscas não-orgânicas, bizarras e exóticas sem projeto sério – Jânio, Collor, Bolsonaro, etc. Diante dessa miséria ideopolítica, resta à doutrina marxista ser ainda minoritária na esquerda – mas sua força é explosiva!

Os destinos de Marighella, Che Guevara, Allende (um médico equilibrado, que disputou eleição nos conformes da regra eleitoral da farsa burguesa, porém autoproclamado comunista e suicidado por Pinochet e EUA!), personagens da Intentona Comunista e muitos outros nomes deste continente e alhures (praticamente todo marxista e comunista) que o digam, a própria História mostra o que acabo de afirmar sobre o elitismo anticomunista…

Para terminar, cabe uma palavra filosófica. Obviamente, não se trata apenas da situação de que uma transformação radical exige uma reação radical, de que um processo revolucionário justificaria a contrarrevolução (fórmula nazifascista em favor dos capitalistas e proprietários fundiários), mas o inverso, a transformação é radical justamente pelas próprias condições dadas no jogo de tabuleiro após a acumulação primitiva e a concentração da posse, porque os oponentes de tal transformação já estão fortemente armados contra a melhoria da humanidade e da socioeconomia para perpetuar seus sórdidos interesses e privilégios de classe dominante, que queremos abolir e socializar a todos e todas.

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Assisti ‘Amarcord’, de Fellini: impossível não associar fascismo ao Brasil com Bolsonaro

Eu, que me emocionei certa vez no CineSesc da Rua Augusta ao assistir A Estrada (1954, filme que comprova que é possível entrar na estética e sair na ética), que já chorei umas três vezes assistindo (1963, um dos meus filmes preferidos, às vezes o preferido junto ao Nosferatu de Murnau, de 1922), que me arrepio todo sempre que revejo o final sobre a incomunicabilidade de A Doce Vida (1960) com aquele sorriso da jovem em fade out, mais enigmático do que o da Monalisa, assisti, ontem, Amarcord (1973) pela primeira vez. (Obs.: Mais uma vez, a certeza – já enunciada por Tarkóvski em Esculpir o Tempo – de que nenhum outro compositor senão Nino Rota consegue compor uma música que contenha alegria, fanfarronice, melancolia, tristeza num mesmo tema, tal como pede todo Fellini, cujo olhar cinematográfico passeia sempre com amorosidade e sem julgamento pelos mais variados tipos humanos…)

No antológico e semiautobiográfico filme Amarcord, Federico Fellini retrata como o fascismo de Mussolini (subversivismo reacionário, para usar a expressão do grande Gramsci, preso pelos fascistas), que durou mais de 20 anos (de 1922 até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945), junto à Igreja Católica, aprisionou os italianos numa perpétua adolescência. Em todo filme sobre Hitler ou Mussolini, há uma multidão de fanáticos, desprezíveis em sua ingenuidade ou proposital crueldade, enquanto outra multidão era perseguida, presa, assassinada; a imposição hipócrita da ordem de cima abaixo, enquanto os soldados não passam de beberrões irresponsáveis; um desejo sexual infantil a praticamente cada cena, reprimido e comum nas épocas de fundamentalismo, repressão, ordem. Destaque para uma faixa que diz “Deus, Pátria e Família” durante parada militar fascista, insígnias ultrapassadas e retrógradas que foram usadas na eleição de 2018 no Brasil. Destaque para a fumaça que permeia a cidade sob domínio fascista. Destaque para a bela cena em que alguém da resistência toca a Internacional Comunista, contra os fascistas.

Guardadas as enormes proporções e diferenças (o nazifascismo foi derrotado militarmente, mas ainda não totalmente ideologicamente), é mais ou menos o que vemos no Brasil com o sacripanta Jair Bolsonaro hoje (até quando?) e as Igrejas Evangelofascistóides: um certo infantilismo aborrecente, que pulula desde o linguajar chulo (discussões políticas com expressões infantilóides do nosso tempo de ensino médio e fundamental) até a irresponsabilidade social (com ou sem pandemia, mas sobretudo durante a pandemia). A esquerda sempre avisamos que não seria de outra forma.

O problema é que a sociopatia criminosa do DESgoverno já perdeu a graça e, antes que coisas piores aconteçam (sempre é possível piorar), resta acabar com a palhaçada mortífera ainda este ano, não importando se ele vai vender a própria mãe que o pariu, além de cargos e emendas, ao Centrão para safar a si e seus filhos delinquentes. Que os próximos adversários da classe trabalhadora venham, e vamos enfrentá-los! Nada de eleitorismo, nada de aludir a 2022, assumindo que o traste possa terminar seu mandato. Não pode. Fuzilamento, exposição do corpo em praça pública – não, calma, só estou me referindo ao final do Mussolini; basta seguir o rito da democracia burguesa falida e farsante, abrir um dos mais de 50 pedidos de impeachment ou interdição (desde que isso não o torne inimputável), embora a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão tenha também fartas provas e motivos.

Ps.:

https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro-volta-a-imitar-mussolini-ao-nadar-em-praia-lotada-entre-seguidores/

(Enquanto o Brasil, que tinha expertise em vacinação e agora queda perdido sob a incompetência, conta mais de 200 mil mortos de COVID-19… Faltou, na matéria acima, apenas revelar que não são bem “seguidores”, ao menos não em termos de “apoio popular”, como ele pretende fingir, e sim PMs e seguranças devidamente posicionados na “cena”, aguardando ele chegar para a armação, conforme uma moradora de Praia Grande contou. O “marketing” serve para mentir “apoio popular” e se fazer de “humilde”, mesmo gastando milhões de horrores no cartão corporativo. Espanta que nem a mídia hegemônica nem figuras políticas desmascarem isso em rede nacional, tal como a “fakeada” e suas enormes incongruências mereciam melhores esclarecimentos.)

“‘Mussolini é o arquétipo de líderes populistas como Bolsonaro, Trump e Salvini’, diz autor italiano” (BBC Brasil, 06 de setembro de 2010).

“Bolsonaro posta frase de Mussolini” (1/06/2020) – que Trump também já havia compartilhado antes. Tanto no rosto/semblante quanto no comportamento “esquentado”, Bolsonaro é também quase uma cópia arremendada de Hitler, ainda que lhe falta qualquer elaboração política como a que havia, em nível baixíssimo, em Mussolini (a cara do Onyx Lorenzoni) e Hitler.

Colagem retirada da Internet – Mussolini e Hitler, Lorenzoni e Bolsonaro.
Esta colagem fui eu quem fiz em abril de 2019. Acima, o ex-cabo Adolf Hitler dá as mãos e se curva perante o General Paul von Hindenburg, presidente da República de Weimer que, por senilidade, pressão ou conivência, o nomeará como chanceler em janeiro de 1933. Abaixo, os avatares brasileiros, o ex-capitão expulso Bolsonaro e o general Hamilton Mourão, seu vice, ambos miscigenados de ideias mais ou menos nazifascistóides. Papéis trocados.

Abaixo, Amarcord em péssima qualidade visual, mas facilmente acessível para quem quiser assistir sem ter de baixar:

Jair Bolsonaro não pode disputar as eleições de 2022

Como podem associar Bolsonaro a 2022?! Tenho lido algumas dezenas de comentários, no rastro da eleição dos EUA que retirou o mafioso Donald Trump (que não aceita sair), associando Jair Bolsonaro à hipotética eleição presidencial de 2022 no Brasil. Para mim, é sintoma de esquerda que padece de fraqueza, depois de tanto traumas, em eterna “resistência” aos descalabros da direitalha e sem colocar as suas cartas na mesa, sem mobilização, e de cúpulas eleitoreiras! Bolsonaro não merece e não pode disputar mais eleições nem completar mandato, tem de ser derrotado já ano que vem. Esta deve ser a agenda da esquerda, considerando seus pontos fracos:
 
1) Ele não consegue emplacar nenhum candidato nestas eleições municipais de 2020, ao contrário, derreteram ou nem decolaram e tiraram ele da campanha, porque é tóxico. Povo não é bobo, não quer replicar o desleixo federal criminoso no âmbito municipal, sobretudo o desleixo na Saúde em momento de pandemia.
 
2) Sem Trump, para quem não passava de capacho, Bolsonaro se consolida como um zumbi internacional. Quem será aliado de seu obscurantismo diplomático terraplanista?
 
3) Seu filho mais velho está encurralado pela justiça. Queiroz era amigão do pai quando Flávio Bolsonaro nem tinha nascido, ou seja, está metido junto… É muita bandidagem. Além de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, há a sórdida relação dessa família inteira – família estranhíssima – com milicianos assassinos do RJ, alguns deles diretamente envolvidos no assassinato de Marielle… Vai chegar em Bolsonaro ou tem de chegar, ou pelo menos o mancha.
 
4) Ademais, é um desgoverno ruim, fraco, incompetente e absurdo, que não fez nada que preste e nem vai fazer. Sem auxílio emergencial, a rejeição aumenta. Os sinistros Guedes e Salles sempre por um fio… Mais de 50 pedidos de impeachment na mesa de um liberal meio conservador Rodrigo Maia (crítico do desgoverno, porém amigo das contrarreformas), processo de cassação da chapa a ser discutido no TSE (uma via melhor do que o impeachment, porque Mourão, embora aparentemente mais maleável, é grau 33 da Maçonaria, apesar da cassação poder levar à eleição indireta)… É verdade que a esquerda não pode virar “gado” do judiciário burguês (a importância de Pachukanis), mas estes são elementos que complementam o jogo conjuntural de forças a respeito de um projeto de país e outro rumo.